Estou eu aqui no meu querido AP (27/08/03). Trago notícias: Bebel de folhas novas, mas, com pouca quantidade; Augustinho – ao contrário - está bem cheio de folhas. Vocês já sabem, são as amendoeiras que ficam em frente ao AP, que nos fornecem sombra e beleza maravilhosa, que compõe a atmosfera do lugar. O Bar, que fica junto do AP, esta em silêncio, provavelmente, porque a faculdade próxima esta de férias. O Casarão em frente, estilo inglês, continua com aparência de abandono. Espero que o reformem, pois, é belo e imponente. Tudo aqui é assim, tem vida, não escapa do meu olhar. Achei que não daria para caminhar, o tempo estava péssimo ontem. Muita chuva, vento e frio. Hoje, para surpresa, ensaiou um sol. Aproveitei e caminhei até o píer, o sol aquecia o corpo, o silêncio era profundo. Quando olhei para o céu me lembrei da infância. Aqui no AP esta como gosto, tranqüilo, meu refúgio. Ao chegar senti que estava com muita saudade, o que não é novidade. Apego-me cada vez mais nesse pequeno espaço de felicidade. Se o ser humano pudesse nascer com sabedoria iria observar as coisas simples para não se complicar. Saberia dosar a vida com as alegrias escondidas do dia a dia. Elas estão à vista, mas, enxergar o simples esta distante da complexidade do ser humano. Somos cegos de boa visão. “O mundo é você quem faz ... em tudo você é fugaz... não venha me dizer o que será da vida...” Um mundo estranho. Nada tão certo; nada tão exato; nada tão difícil, mas, nada tão fácil. Basta viver como um bom observador, pensar um pouco na vida. Porque será que escrevi isso agora. Tudo tem uma razão. Bom, tenho que ir.
Abraço a todos, até o próximo capítulo.
Até já meu AP!
Villardo Prior