sábado, 25 de junho de 2011

CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO, MUDANÇA É O DIÁRIO DO AP – capítulo 06


Estive aqui de passagem (17/08/03). O tempo esta encoberto e fazendo muito frio. Não foi possível caminhar, só deu para bater papo com a Carla. O frio com o vento estava cortante. O AP esta com ar de sorriso, se vocês me perguntarem não sei dizer o por quê. Em frente à janela existem duas árvores: a do lado esquerdo eu a batizei de Bebel, esta sem folhas, enquanto o Augustinho, árvore do lado direito, já esta com algumas folhas novas. Elas são ótimas, principalmente no verão, impedindo a incidência maior dos raios de sol. É que a janela do AP é grande, o que dá uma sensação maravilhosa de liberdade, mas convida o sol a entrar com facilidade. Voltei e hoje o dia esta ensolarado. As pessoas estão com semblante alegre, certamente, é a volta do sol. Há dias que o céu não ficava tão azul. O AP esta vestido de alegria, bem estar, felicidade, que tanto me cativa. Sempre penso numa explicação para tanta afinidade, carinho, satisfação quando estou aqui: é a paz de espírito, onde se fala a língua dos anjos, ou seja, é compreendida em todos os cantos da casa. Como diz o Apóstolo Paulo: ...” se eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, nada valeria ...” É verdade, não basta falarmos a mesma língua, pois, se não houver amor no coração, as palavras, as frases, os pensamentos não têm expressão, não tem valor. Não basta na vida sermos conduzidos pelas palavras. Devemos ser conduzidos pelo coração, pela dignidade da alma, pela sinceridade do apoio da sabedoria firmada nas orações do Pai, para nos dar compreensão. Vivo com a vigilância da procura da consciência reta de acertar no alvo do meu caminhar. Que bom estar falando com o transpirar do coração. Fico exposto, sem o pudor da verdade. Como já escrevi: não procure os seus defeitos eles foram eleitos. Sabedor dos meus defeitos – e não são poucos – fica mais fácil falar da sinceridade das emoções. Riscar os defeitos é impossível, por isso, é melhor conviver com eles, não é verdade? O inimigo bom é o inimigo identificado, perto para observação. São as nossas características, nossa personalidade batendo forte em nossa vida. “Você não sabe o quanto caminhei para chegar aqui”... diz a música no rádio. Chegar em qualquer lugar é fácil, chegar em um lugar especial é que é difícil. Assim, estou eu pedindo, na minha peregrinação de pensamentos, que tudo na ilusão desse mundo acabe bem. Com um conceito maior, gostaria de poder melhor me expressar; nem o tudo é o bastante para ser feliz, mas o bastante para se viver feliz é o quanto que o coração precisa. E o quanto o seu coração precisa? Muito pouco tenho certeza. Rasgar a terra para procurar a felicidade não é necessário, pois não se pode abrir o coração de ninguém à força. No peito de quem têm a tristeza adormecida, não há força que possa instalar o sorriso. Um beijo de apoio, um abraço, o segurar a mão de quem precisa de direção, surtirá mais efeito que todo o ouro do mundo.


Abraço a todos, até o próximo capítulo.

Até já meu AP!


Villardo Prior



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