sábado, 28 de maio de 2011

CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO, MUDANÇA É O DIÁRIO DO AP – Capítulo 2


Como disse no capítulo anterior, estarei relatando o DIÁRIO DO AP. Hoje, quarta-feira, dei a minha caminhada junto ao mar. O dia está ótimo. Tomei aquele cafezinho, maravilhoso. O sol esta atravessando as árvores e iluminando o AP, que, como sempre, cheio de charme. Não sei porque – ainda – mas me sinto muito bem, hoje. Talvez o AP tenha boas histórias para contar, pelo menos as minhas são. A minha vida esta entrelaçada com os momentos em que estou por aqui, no AP. São os momentos de esquecimento do mundo comigo. Fico viajando com os meus pensamentos, no silêncio das palavras que vão fazendo barulho no papel. Quando as frases se formam fico analisando as idéias construídas. É interessante como podemos expressar o nosso pensamento em uma simples folha de papel. Paro de escrever e fico admirando aquele pequeno espaço, porém, grande acolhedor de bem-estar, que é o AP. Tudo nele me leva a outros tempos, outros lugares, com uma magia encantadora. Realmente, aqui tudo é mágico, vivo enfeitiçado pelo o lugar. Vou até a estante e pego um dos livros – entre tantos – que gosto muito, é o DOM SUPREMO. Lá esta escrito: “Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como um menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido”. Como ou quando criança, somos o que somos, sem maquiagem, sem estar nos escondendo do que não queremos ser vistos. Quando adulto estamos a nos esconder da verdade que somos ou gostaria de ser. Vivemos a vida de outras pessoas, mas sabemos que ninguém pode viver a nossa vida. Acabamos por nos complicar vivendo o que não somos; vivendo para os outros ou pior, sendo uma sombra de vida. Hoje é um dia como todos os outros, tão importante como tantos outros. Não sentimos esta importância, deixamos de respirar a alegria do momento. Deixamos de ser criança, quando tudo nos alegrava, sem restrição. Ficamos vivendo das notícias do dia para “sermos felizes”. A verdade é que somos felizes por sentir a alegria que trazemos de dentro e não de fora. Disfarçamo-nos da vida com o que vem de fora, do que acreditamos ser felicidade. Trafegamos por minutos de alegria. O verdadeiro bem-estar da alma vem de dentro da gente, o que vem de fora é confete, perde-se na folia dos dias.

Fico por aqui, até o próximo capítulo.

Até já meu AP! Abraço a todos.

Villardo Prior.

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