A vida passa a ser uma aventura viajada nas novidades dos passos. A ansiedade chega dos lugares mais distantes, são os projetos do presente, arrebatando as conquistas de cada piscar dos olhos de alegria. Tudo passa a ser Terra das Estrelas, local onde se proclama a liberdade, deitando-se nas areias das praias desertas. Lá, voa-se para onde se quer; vai-se pelos Campos dos Céus conduzidos pela mão do coração da Alma do Universo. Os lugares são diferentes, são iluminados pelo risco do brilho de uma Lua Especial. O véu da claridade deixada pela lua, rasga de saudade das pessoas que se deixa noutros lugares. São os pingos prateados saudados que dançam na lembrança, é a saudade presente. Viver o presente é a certeza de acordar a cada manhã com a vida colocada no relatório do tempo.
O texto fala do passado que deixamos no rastro da vida. São os pontos onde vivemos intensamente e outros que ficaram para trás com um grande vazio. São lugares, pessoas, projetos de vida que ficaram nas batidas do relógio. Momentos que apenas o pensamento pode viver. Por mais vontade que tenhamos de viver esse tempo, não conseguimos abraçá-lo. O tempo não volta, mas, viverá eternamente no coração do passado. Será lembrado entre nuvens de outros dias, músicas que tocarão sempre no ouvido da saudade, fotos que permanecerão novas no álbum da alma. Ficaremos com alguns vazios em nossa vida, que, como clareiras, iremos recordar com a saudade por não ter aproveitado-os, profundamente. Mas, como não podemos viver sem o presente, a vida continua, não pára. O passado será lembrado com carinho e tudo permanecerá vivo como um sonho que não parte (CLAREIRAS DA VIDA 2, OS SONHOS NÃO PARTEM). VILLARDO PRIOR.
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