sábado, 8 de outubro de 2011

CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO, MUDANÇA É O DIÁRIO DO AP – CAPÍTULO 18

A saudade era grande, fiquei uma semana – sábado, 04/10/03 – sem estar aqui no meu amigo AP, que saudade!  Sinto saudade de muita coisa, sinto mesmo. Aqui tudo esta se ajeitando. A minha amiga, que estava se mudando, esta bem. Ela não esta aqui, mas acabei de falar com ela e a voz dela esta ótima. Ontem ela estava tão triste e deixei um dos meus anjos da guarda com ela. Parece que ele trabalhou bem. Fico devendo mais essa. Bom, na verdade só devo, será que um dia eu poderei fazer alguma coisa por Ele, ou será que um dia eu fiz? Certamente, sim! Tenho pensado no meu amigo, que não esta mais aqui, pelo menos em corpo, Antônio. Por onde você andará? Ultimamente tenho pensado muito em você, meu grande amigo. Se você estivesse aqui teríamos muito a conversar. O Antônio era espírita. Tenho visto a forma da minha escrita mudar, constantemente, então penso no Hameron. Você meu amigo, com o respeito que teve sempre por mim, nunca me esclareceu sobre ele. Tenho pensado: segundo o Antônio, Hameron eram um sábio, que foi a minha primeira vida na terra. Engraçado eu nuca acreditei, mas, também, nunca fiz pouco caso. As vezes, quando de repente vou escrever, sinto me perdeu em algumas frases. Não é me perder, propriamente dito, vejo-me assumindo posturas, pensamentos, atitudes, palavras de uma sabedoria que me contesta ter escrito-as. Acabo achando, ou procurando encontrar respostas onde busquei as palavras. Como agora: sei que estou escrevendo – claro -, mas, por que minha letra esta tão redonda? Tentativa minha de resposta: acho que estou caprichando na letra. Caso deixasse a mão livre talvez possa definir o que é que vem escrito! Então vamos nós: “as horas passam batendo a forma rígida do tempo, mas o improvável vem e abraça a liberdade do espaço das nuvens do bem da esperança sem esconder o equilíbrio do dia. Sei por onde anda os ventos, sinto até a temperatura da vida que ele transporta. São sonhos investidos nos destinos que sempre acreditou que Deus esta aqui, nunca partiu. Respirou a minha liberdade que bateu nas asas dos raios do sol sem qualquer cerimônia. Bom, se pudesse apertar os botões do universo e fizesse transportar os sonhos dos sonhos, a vida seria o jardim que tanto Deus fala. O homem não descobriu que ele é um sonho vivo! Há sempre o canto de quem se revela nos beijos da transparência da existência do bem. Não se preocupe com o resultado, ele não é importante, é apenas o complemento de uma trajetória. Não se preocupe mesmo. O lado que se expõe na vida é o lado da eterna realidade. Mas, a sua verdadeira existência esta por de traz do que não vemos. Se não enxergamos é porque a verdade se declara de muitas formas. Estamos em todos os lugares, porém, merecemos o nosso canto. Espero que o mundo jamais esqueça do Filho que caminha entre os espinhos da vida. Não se preocupe com a mão que te leva, deixa ela solta sem parar. Espere que a lei vem por caminhos – você nunca poderá saber -  porque a sentença pertence a outros mundos. Neste somos apenas súditos, por isso, surdos por mais que nos esforcemos, não é possível entender o que não fala, o que não pesa, o que não é vida, mas vive em todos nós. É o sonho que a eternidade, que se levanta pela manhã e deita-se com o pôr-do-sol. Que venha o sorriso da tempestade, o riscar das estrelas, a corrida da alma feliz. Invade a perseguição do mundo, a felicidade sem fronteiras, conduzida por uma tímida mão, aquela que jamais é apagada da grandeza da vida. O bem de tudo, o bem da vontade de conduzir o reino daqueles que acreditam em Mim, o cumprimento maior, a verdade dos tempos.  A verdade de correr nos corpos o brilho da existência de uma mão que não pára o grito das palavras que viajam nos pensamentos: Amar a vida na sua plenitude. Acredite em ter o sonho realizado, você sempre vencerá o que for. Nada vai perturbar a vitória dos desarmados do desamor!”. E, assim, deixando a minha mão livre o texto aconteceu. Será que foi o Hameron? 


Abraço a todos, até o próximo capítulo.

Até já meu AP!

VILLARDO PRIOR



Aqui tudo pode ser ficção.

Nenhum comentário: