terça-feira, 29 de novembro de 2011

SAUDADE: ABRAÇOS PERDIDOS, BEIJOS INTERROMPIDOS

Se a SAUDADE falasse certamente estaria discursando no coração. O lugar do plenário da saudade estaria cheio de abraços perdidos, de beijos interrompidos. Por isso a saudade não fala, ela é o silêncio do não acontecido, da lágrima barulhenta. As palavras guardadas sufocam a hora que não chega para libertá-las. O tempo se arrasta cansado com a espera. Os pensamentos cultivam jardins de rosas, que não são colhidas. Assistimos as pétalas despencarem, e nem sentimos o perfume das flores, pois a quem queremos oferecer não está perto. A saudade nos deixa só. Da rosa resta o caule da saudade com os espinhos que fazem sangrar a distância de alguém que queremos sentir o perfume da essência do seu corpo.

O texto comenta sobre a SAUDADE que nos invade. A distância criada pela SAUDADE aperta o coração. Sentimos as horas espalharem os abraços, os beijos e o olhar de carinho. A SAUDADE é a aventura do tempo: caminha-se por trilhas de solidão e não enxergamos a pessoa que gostaríamos, que estivesse ao nosso lado (trecho do texto SAUDADE: ABRAÇOS PERDIDOS, BEIJOS INTERROMPIDOS - redirecionado - 15/11/10). VILLARDO PRIOR.

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