sábado, 3 de dezembro de 2011

CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO, MUDANÇA É O DIÁRIO DO AP – CAPÍTULO 26

Que dia lindo, maravilhoso, céu azul, sol forte, sábado, 25/10/03. Já estive na Lagoa - Rodrigo de Freitas – dei minha caminhada, fiquei assistindo o Cristo Redentor, agradecendo os bons dias da vida. A semana foi de muito trabalho, não diferente das outras semanas. Sinto que esta na hora das férias, tem dias que estou mais cansado.  Tenho pensado nelas, nas férias, como é que eu vou viajar; de avião ou de carro? Sempre quis fazer uma aventura de carro ao nordeste, mas sei lá, gosto de conforto e rapidez. Fico pensando na volta. Não sei, tenho que me decidir logo, a hora esta chegando. Mudando de assunto, a vida nos traz sempre muitas surpresas. Assim, cada dia vivido é uma emoção à parte. Garantir o entusiasmo da vida é procurar saborear os seus momentos. Vamos degustando a vida com calma, delicadamente, a certeza de estar desfrutando de um mundo brilhante, de vida fértil. Digo fértil porque, como se diz: “se plantando tudo dá”. É exatamente neste ponto que eu chego. Quando se planta a boa-semente ela germina, cresce forte, não existe praga que possa atingir a sua horta. A vida é a horta que se cuida, temos que protegê-la das pragas. Nada como um coração bem adubado, tranquilamente, colheremos frutos mais saborosos. Quando tudo se apaga, não mais reconheço a saída, não mais encontra o caminho do fim da estrada, busco o mapa da minha vida, local onde me perdi. Busco outras estradas que percorri. O conhecimento de outras estradas me faz enxergar a luz escondida, nos labirintos da vida. Tudo tem um começo, conseqüentemente, um fim. Contudo, quando estamos aflitos, as paredes que estão à nossa volta não têm portas. São labirintos sem fim! Nem sempre o que parece ser é. Toda porta tem uma maçaneta, para sairmos de um quarto temos que girá-la. A princípio parece ser simples, mas, a aflição é o modo complicador de nos deixar pensar com nitidez. Falta a busca simples de levar a mão à maçaneta. A vida torna-se um grande palco, ficamos expostos à observação dos expectadores. Procuramos, muitas vezes, satisfazer ao público, deixamos de lado a nossa realização. As janelas da nossa vida ficam expostas. As primeiras pedras atingem os vidros, logo se estilhaçam, tornam-se cacos. É quando procuramos chegar à janela quebrada, acabamos nos ferindo, sangrando. No percurso da concretização dos nossos ideais, a possibilidade de nos ferir é muito grande. As feridas são chagas do coração que nos atormentam por muito tempo. Se soubéssemos que tais momentos não passam de crescimento nosso, ficaríamos mais tranqüilos. Lutaríamos não contra o acontecimento, porém, contra as conseqüências causadas. O sol brilha e faz brotar as plantas; a chuva cai e faz, também, brotar as plantas. Tudo tem um pouco de bom e mau, mas o equilíbrio faz do homem o ser que muda as paisagens, transformando-as no que ele quer. Por isso, o empenho em mudar é de grande valia, contudo, o acontecer chega para o nosso crescimento. Se acreditássemos que Deus esta nos conduzindo a todo tempo, talvez não ficaríamos desesperados, apenas, acreditaríamos num final feliz!


Abraço a todos, até o próximo capítulo.

Até já meu AP!

VILLARDO PRIOR

Aqui tudo pode ser ficção.


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