domingo, 11 de dezembro de 2011

FAÇA O QUE SEU CORAÇÃO QUER

Falar com a boca é simples, não há sentimentos; falar com o coração é se despir da língua. É se expressar em todas as línguas dos sentimentos. Guardamos a roupa da vergonha, estamos nus. Aparecemos apenas com o espírito, sem pecados. Não há proteção, fica-se sem a roupagem que esconde a verdade. É claro ao coração o que nos aflige, somos sentimentos por toda a parte. A razão faz-nos viver socialmente, então passamos a nos esconder, atrás do armário do coração. Tornamo-nos ridículos, enganando os dias com o que queremos ser, e não com o que queremos fazer. É uma tirania contra nós. Acabamos não fazendo o que o coração quer. Deixamos de ser sentimentos - as flores - para sermos apenas o vaso das flores perfumadas. A vida é uma invasão de sentimentos, é triste ficarmos tosquiando o amor. Nada justifica a capa do disfarce do anti-amor, do coração duro, da vergonha de amar alguém. Vergonha maior é deixar o concreto do mundo tomar conta do seu coração. FAÇA O QUE SEU CORAÇAO QUER!

O texto nos conduz à realidade, escondemos o nosso amor. Parece – atualmente - que é vergonhoso amar as pessoas. Deixamos nossos sentimentos trancados no armário do coração. Não demonstramos o nosso amor condicional pelas pessoas, disfarçamo-nos camuflando o coração. Na vida devemos refletir sobre as nossas atitudes registradas no decorrer dos dias, para que os elos desses dias se tornem o conjunto da construção da nossa coerência. Estamos deixando de lado a coerência dos sentimentos, passamos a adotar a razão (trecho do texto FAÇA O QUE SEU CORAÇÃO QUER - redirecionado - 21/02/11 - 23/05/11). VILLARDO PRIOR.

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