“Seus filhos não são seus filhos; são filhos e filhas da vida. Vieram através de vocês, mas não lhes pertencem. Podem dar seu amor, mas não seus pensamentos - porque eles têm seus próprios sonhos. Podem proteger seus corpos, mas não suas almas - porque suas almas habitam na casa do amanhã, que mesmo em sonho vocês não podem visitar. Podem tentar ser como eles, mas não tentem fazer com que se comportem como vocês; porque a vida não retrocede, nem se deixa seduzir pelo dia de ontem. Vocês são como arco e seus filhos, como flechas vivas, são impulsionados para adiante; deixem que a mão do Arqueiro trabalhe, porque assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco, que permanece estável”. Criem SEUS FILHOS para seguirem viajando como uma flecha rápida, como é normal dos jovens, a pressa de viver. Resta-nos ficar observando, parado como o arco, a trajetória da flecha.
O texto fala da criação e, consequentemente, a partida deles. Não criamos nossos filhos para nós, mas para caminharem no mundo com as próprias pernas. Eles poderão sempre consultar-nos, porém não devemos interferir na vida deles. No caso, o arco são os pais e o Arqueiro é Deus e, como dito no texto, os filhos a flecha. Ficamos torcendo para a flecha atingir o alvo, é o que devemos fazer. Podemos ajudá-los quando formos chamados para auxiliá-los a mover o alvo. Então, pedimos para Deus proteger nossos filhos. “Meu filho, guarda a sabedoria e a reflexão, não as perca de vista. Elas serão a vida de tua alma e um adorno para seu pescoço. Então caminharás com segurança, sem que o teu pé tropece” (trecho do texto SEUS FILHOS NÃO SÃO SEUS FILHOS; SÃO FILHOS E FILHAS DA VIDA - extra - 09/01/11). VILLARDO PRIOR.
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