Olhamos para trás e enxergamos o que aproveitamos da vida. Assim, fica fácil sentirmos o que deixamos escapar das horas. A vida passa muito rápida, é uma pena não degustar os dias e depois constatar os anos que se foram. Quando somos jovens, não observamos o tempo passar, de repente os dias melhores fugiram do relógio. Gostaria de resgatar os dias deixados no ATROPELO DOS SONHOS não realizados. Não se têm mais tempo a perder. Pagou-se pelo tempo não vivido ou que se achava que chegaria. Aprendi que o tempo melhor – o bom tempo – é aquele feito por nós. Gostaria de congelar os ponteiros do relógio, assim viajaria nos minutos e degustaria os segundos da vida. Criaria uma adega de vinhos da vida e todo o dia brindaria um novo amanhecer.
O texto nos fala do tempo perdido no ATROPELO DOS SONHOS. Ficamos aguardando o melhor momento para colocar em prática os nossos sonhos. Quando acordamos o tempo passou, não conseguimos resgatar esse tempo. Ele foi para nunca mais voltar. O tempo não retroage, ele é firme em seu avanço pela vida. De repente nos damos conta e levamos um susto, o tempo passou muito rápido. Fazemos um balanço e o tempo nos tornou um errante dos anos, dos meses, dos dias, ele nunca mais voltará. Agora brindo cada amanhecer como se tudo fosse terminar, neste momento (trecho do texto ATROPELO DOS SONHOS - redirecionado - 10/03/11). VILLARDO PRIOR.
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