Carregamos as fotos da memória para onde vamos como se fossem porta-retratos. São horas vividas no mar agitado, batendo na areia da praia dos momentos não aproveitados. Ficamos pensando no pouco caso que fizemos das horas que deveríamos ter saboreado. Ficamos com o paladar amargo na boca do tempo. Deixamos a ocasião passar e não aproveitamos o bom que a vida nos oferecia. Os dias brilham, faz-nos lembrar que observamos muito pouco desse sol. O que nos restou foram as cicatrizes. A tristeza pega um rumo, some na poeira da estrada sem fim. Vencemos o passado, a felicidade se estabelece no coração. Não haverá agitação, apenas, a vida de paz procurada. Quando o dia terminar teremos certeza: o mundo foi criado para a felicidade e não para a tristeza sentar no trono da alegria.
O texto fala dos momentos desagradáveis que acontecem na vida e guardamos no coração. Quando lembramos desses momentos ficamos rastejando na memória. Foram dissabores que não conseguimos esquecer. Passamos dias não observando as belezas que estão acontecendo na vida. Estamos passando um tempo escuro, onde aguardamos uma luz para nos tirar da penumbra vivida. Ficamos lamentando os dias que poderíamos ter aproveitado. Teimamos em jogar na vala do desprezo as manhãs alegres. Que bom: depois de tanto desperdício acordamos para aproveitar a vida. Acertamos o caminho, passamos a ver o que de bom tem da vida (trecho do texto FELICIDADE CAMINHANDO, APROVEITAR O BOM DA VIDA, VENCER O PASSADO). VILLARDO PRIOR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário